sábado, outubro 15, 2011

Postado por Mayara Azalscky às sábado, outubro 15, 2011 1 comentários

Então você me pergunta, o que ando fazendo nada da vida. Não faço nada, ora, cansei de fazer. São sempre as mesmas buscas exaustivas de sempre, é tédio nos quatro cantos da casa. Nestes dias vou acordando com meus cafés, arrumando as camas, acendendo velas, indo a festas. Sobrevivo a tudo isso. Juro como tento viver, até mesmo viver mal. Eu só queria sair deste transe emocional, há tanto por fazer e o que me resta no momento são pedaços, apenas. Metades. Preciso de um sinal, meu Deus… Seria bom um guia de sobrevivência agora, alguma luz, passagem secreta para outro plano, fase, que seja.  Qualquer coisa, sério. Só gostaria de viver, vida boa ou ruim, porque isso não é vida, meu caro. Não há satisfação ou prazer em nada. Há um vácuo dentro de mim, como se eu estivesse dentro de uma bolha, e imune às mudanças e fatos que deveriam me atingir em cheio como antes. O que houve comigo e aonde vim parar?
Bruna Cassiano e Igor Lopez
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Andava pela avenida movimentada, com teu jeans surrado, celular no bolso e a maquiagem desfeita pelas lágrimas que deixara cair. Não sabia realmente para que rumo estava seguindo, mas tinha certeza de que seria melhor assim. Estava atordoada, não apenas por aquela semana, mas por muito tempo. Suas vestes ficaram molhadas pela chuva que caía, até então ela percebeu que o céu já havia escurecido e teu dia já se passara. Já havia horas andando até então que alguém a avistou, e com uma voz conhecida lhe disse:
— Ahn, está tudo bem?
Seu coração gelou, e subitamente virou-se.
— Claro.
Ela continuou andando. E aquele rapaz continuou seguindo-a.
— Você mudou muito. — Disse-lhe o rapaz.
— Você acha que eu deveria continuar a mesma? Sofria demais.
(silêncio)
— Ahn, sofria demais?
— Sim, eu sofria demais. 
— E, eu posso saber os motivos?
— O coração. Acho que sempre foi ele.
— Alguém que você gostava a te fez sofrer, não é?
(silêncio)
— Você também. — Disse ela. 
— Você nunca irá me perdoar?
— Entenda, se eu estou neste exato momento conversando com você, é porque já superei a imensa dor que morara em meu coração. 
Ela sorriu, e seguiu teu rumo, deixando-o sozinho, para trás. Como todos os momentos que ela vivera ao lado dele.


 Eris Beatriz

sábado, outubro 08, 2011

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Só sei que dentro de mim tem uma coisa pronta, esperando acontecer, o problema é que essa coisa talvez dependa de uma outra pessoa.
Caio F. Abreu
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O amor não é uma desculpa. Você não pode justificar o ciúme com o amor. Sinto ciúme de você porque te amo demais. Eu já disse isso, mas hoje vejo diferente. Se eu amo demais, o problema é meu. Dizer que ama e quantificar o amor só serve para quem sente. Se eu tenho o maior amor do mundo, o mais puro e o que mais me faz feliz o problema é exclusivamente meu. Sabe por quê? Não importa o amor que eu sinto, não para o outro. Para o outro importa como eu demonstro, me comporto e vivo esse amor. O que adianta eu dizer que o meu amor é o mais puro de todos se eu não mostro isso? O amor não é uma palavra bonita. O maior problema do mundo, hoje, é esse. As pessoas acham que falar basta. Não, falar não basta. O amor não tem que ser dito, ele precisa ser sentido, senão ele não sobrevive.
Clarissa Corrêa

Manias.

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Mania de jogar o cabelo pro lado. Mania de sorrir quando sente alguém olhando demais. Mania de coçar os olhos e olhar o visor do celular como se houvesse chegado alguma coisa e não viu. Mania de estudar escutando música e revirar os olhos sempre que escuta, ouve ou vê alguma bobagem. De sorrisos, de olhares, de vozes e cheiros. Mania de achar que nem tudo é aquilo que se vê. De imaginar situações com quem nunca viu e se arrepiar, sorrir, se desesperar por isso. Mania de fechar os olhos antes de dormir e te desejar boa noite em pensamento, dorme bem, sonha comigo, te quero muito e bem.
Caio Fernando Abreu.
 

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